Os inesquecíveis
No dia seguinte, Dom Quixote e Cupido, cançados de conbaterem o crime, decidiram formar uma banda. Chamaram para sua agente Dulcineia. Precisavam de um baterista, para tal contrataram um tipo que se auto-proclamava Apólo. Encontraram numa velha folha de jornal um anúncio de alguém que dizia ser guitarrista. Contrataram-na. Chamava-se Cassandra. Procuraram um baixista. Encontraram-no. Era alto. Não quis revelar o seu verdadeiro nome, por isso apelidaram-no de Golias. Precisavam ainda de um "teclas". Dom Quixote lembrou-se de um amigo que não via há muito tempo, de seu nome Sancho Pança. Não sabia tocar qualquer instrumento. Mas isso não incomodava nem Quixote, nem Cupido. Decidiram que mesmo assim iriam contratá-lo para "teclas", em nome da velha e boa amizade. E assim o fizeram. A banda ainda não estava completa. Necessitavam de alguém que cuidasse do guarda roupa. Entraram em contacto com uma estilista. A mais famosa do seu tempo. A venerada Ísis. As suas criações eram arrojadas, não tinha receio das críticas, dizia: "Venham de onde vierem, venham de quem vierem, são sempre constructivas, por mais 'tortas' que sejam as palavras!". Aceitou o convite e para sempre ficou ligada à dita banda.
A banda precisava de um sítio imponente para dar o seu primeiro e grande concerto. Dulcineia, a agente, entrou em contacto, com uma velha conhecida e dona de um grande pavilhão. Essa senhora era Titânia. Dulcineia após longas negociações lá conseguiu para a sua banda o tal pavilhão, que se chamava: Grande Pavilhão dos Deuses, que à entrada contava com uma estátua que o povo dizia ser de um grande homem, outros diziam que era mesmo um deus. Na verdade ninguém sabia ao certo o que ele fez. Apenas sabiam o seu nome: Sebastião, um tal que tinha ido para algures e que nunca mais voltou.
Chegado o grande dia, a banda dirige-se ao Grande Pavilhão dos Deuses. Para uma banda desconhecida e que acabara de se formar, o seu sucesso foi enorme. Tão grande, tão grande que até hoje ninguém se esqueceu dos seus nomes. Só é pena que ninguém se lembre do nome da banda, ou das músicas que outrora fizeram as delícias de muita gente!
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Vanessa Ferreira
A banda precisava de um sítio imponente para dar o seu primeiro e grande concerto. Dulcineia, a agente, entrou em contacto, com uma velha conhecida e dona de um grande pavilhão. Essa senhora era Titânia. Dulcineia após longas negociações lá conseguiu para a sua banda o tal pavilhão, que se chamava: Grande Pavilhão dos Deuses, que à entrada contava com uma estátua que o povo dizia ser de um grande homem, outros diziam que era mesmo um deus. Na verdade ninguém sabia ao certo o que ele fez. Apenas sabiam o seu nome: Sebastião, um tal que tinha ido para algures e que nunca mais voltou.
Chegado o grande dia, a banda dirige-se ao Grande Pavilhão dos Deuses. Para uma banda desconhecida e que acabara de se formar, o seu sucesso foi enorme. Tão grande, tão grande que até hoje ninguém se esqueceu dos seus nomes. Só é pena que ninguém se lembre do nome da banda, ou das músicas que outrora fizeram as delícias de muita gente!
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